Sem querer (ou não), o prefeito Gustavo Fruet acabou metendo a mão em dois vespeiros: a eleição do Coritiba e a rivalidade Atletiba. A história é a seguinte…
Na quinta-feira, Vilson Ribeiro de Andrade e Omar Akel foram visitar Fruet. Vilson é o atual presidente do Coritiba e candidato à reeleição. Akel é presidente licenciado do Conselho Deliberativo e candidato a 1º vice. Foram apresentar o plano de governo da “Coritiba, nós construímos”. Vilson aproveitou para agradecer o apoio do município no projeto do setor Pro Tork e disse que tentou um consenso que evitasse bate-chapa no Coritiba. E aí que o prefeito deu um passo em falso, conforme declaração distribuída pela assessoria de imprensa da chapa de situação.
“O Coritiba cumpriu tudo o que a Prefeitura pediu” e “o Coritiba não deve nada à Prefeitura de Curitiba” foram as frases do prefeito distribuídas à imprensa. O tudo, na verdade, foram contrapartidas simples, como instalação de bicicletário no estacionamento do Couto Pereira, e atender especificações técnicas e legais para a obra.
Mas, como foi colocado, pode servir para provocar o rival Atlético, que tem até o fim do ano para cumprir a primeira das obrigações referentes à obra da Arena: devolver os R$ 16 milhões referentes às desapropriações do entorno do estádio. Até então, indicou dois terrenos. Apenas a primeira contrapartida de, frise-se, a reforma de um estádio inteiro, não de um setor. E também serve como contraponto ao discurso da oposição alviverde, que tem feito duras críticas à gestão de Vilson e ao endividamento do clube na sua administração.
Em tempo: Fruet é coxa-branca e tem cadeira no Couto Pereira, mas não tem direito a voto na eleição de 13 de dezembro.
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