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Hoje tem editorial da Gazeta do Povo sobre o novo surto de oportunismo em alguns guetos da academia. Como era previsível, querem usar  o aumento de casos de microcefalia para expandir as possibilidades de aborto não punível. É eugenia no seu estado mais puro. Deixaria certo alemão influente dos anos 40 feliz da vida por ver seu legado durar.

Leia um trecho:

Microcefalia e eugenia

Os militantes pelo direito ao aborto estão vendo nos casos de microcefalia associados ao zika vírus mais uma oportunidade de alargar, nos tribunais, as possibilidades para que as mulheres possam interromper a gravidez. A antropóloga e ativista Débora Diniz já anunciou que ela e outros responsáveis pela ação bem-sucedida no Supremo Tribunal Federal a respeito do aborto de anencéfalos pretendem provocar a corte suprema no caso da microcefalia.

A microcefalia é uma condição em que o cérebro e o crânio da criança têm tamanho menor que o habitual, prejudicando seu desenvolvimento psicomotor; outras possíveis consequências incluem convulsões, paralisia e epilepsia. A doença não tem cura, mas o tratamento adequado, incluindo a fisioterapia, pode mitigar alguns dos sintomas. E aqui reside a grande diferença entre os casos de anencefalia, em que o bebê normalmente sobrevive apenas por algumas horas após o nascimento, e a microcefalia, que não é uma condição fatal – em dezembro, a imprensa relatou a história de Ana Carolina Cáceres, que nasceu em 1991 e acabou de se formar em Jornalismo, tendo escrito um livro sobre sua história. “Eu tenho 25 anos. Conheço muita gente com microcefalia que tem 30, 40 anos e trabalha, tem uma formação. Eu sou uma prova viva de que essa doença ‘não é tudo isso’”, afirmou.

A própria Débora Diniz é consciente desta diferença. “Na anencefalia os bebês não nascem vivos e assim escapávamos de um debate moral. Hoje, sabemos que a microcefalia típica é um mal incurável, irreversível, mas o bebê sobrevive (na maioria dos casos). Portanto trata-se do aborto propriamente dito e isso enfrenta resistência”, afirmou à BBC, omitindo o fato de que bebês anencéfalos nascem, sim, vivos, e de que é impossível “escapar do debate moral” e ético quando o tema é aborto.

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