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Vilson Ribeiro de Andrade recebeu torcedores e conselheiros para falar da gestão do clube. (Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)
Vilson Ribeiro de Andrade recebeu torcedores e conselheiros para falar da gestão do clube. (Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)| Foto:
Vilson Ribeiro de Andrade recebeu torcedores e conselheiros para falar da gestão do clube. (Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)

Vilson Ribeiro de Andrade recebeu torcedores e conselheiros para falar da gestão do clube. (Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)

A antecipação de receitas de televisão é uma das principais críticas da oposição coxa-branca ao presidente Vilson Ribeiro de Andrade. Ex-vice, Ernesto Pedroso definiu como antiético tomar dinheiro de gestões futuras. “O seu mandato vai até o final do ano e você assume uma dívida para o ano seguinte. Não deve ser feito”, disse Pedroso, à Rádio Transamérica.

Vilson rebateu. Disse que antiético foi o rombo herdado por ele ao assumir o clube. “Como deixaram 40 milhões de rombo de caixa, tem de fazer o adiantamento de televisão. Inviabilizar o futuro da gestão é antiético, o que não estamos fazendo”, disse o presidente.

Olho no olho

Vilson participou, na terça-feira, de um encontro com torcedores e conselheiros do Coritiba. Os dois principais temas foram o impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE) e um comparativo da situação financeira do clube em 1° de janeiro de 2010 com a atual. A ideia foi mostrar que o grosso da dívida atual do Coxa foi contraída por gestões passadas e boa parte será quitada com a renegociação dos débitos dos clubes com a União.

Drible no Bom Senso

Clubes, Bom Senso e governo federal tinham uma reunião ontem, em Brasília, para fechar o novo texto da LRFE. Os clubes não mandaram representante e o Bom Senso descobriu que a proposta enviada pela CBF ao ministério do Esporte não tinha itens combinados em reuniões anteriores. A saber: prazo de 90 dias para criar o comitê de fiscalização do cumprimento da lei e participação de atletas na administração da CBF.

Sem teto

Antes, os clubes já haviam sido contra o estabelecimento de um limite de gastos com futebol. A ideia dos jogadores era estipular um teto de 70% da receita. Os clubes acreditam que a limitação do déficit (5% no primeiro ano, com redução gradual até chegar a zero) já resolverá esse problema. O ministério mandará à Casa Civil os pontos em consenso para a redação do novo texto. Não há previsão de quanto o projeto entrará na pauta.

 

Com Robson Martins

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