Rio Grande do Norte, quarta-feira, 01 de maio de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 14 de agosto de 2012

Por que vou votar em Fernando Mineiro

postado por Daniel Menezes

A Carta Potiguar é uma realização de vida. Para nós, este veículo de comunicação é coisa séria. Gastamos o nosso tempo, o nosso dinheiro, perdemos fins de semana, construindo um espaço condizente com aquilo que a gente acredita.

Nos meus textos, sempre fui coerente com os pontos de vista que fazem sentido para mim. Nunca trai o meu olhar para agradar quem quer que seja, inclusive, aqueles que costumo, na maioria das situações, concordar. O diálogo aqui é sempre franco, objetivo e direto. Não há subterfúgios. Os princípios norteadores da opinião são explicitados.

Emprego essa perspectiva, com todas as minhas limitações, naquilo que publico na Carta Potiguar, nas análises que produzo sobre a política norte-riograndense. E para ser honesto com a postura esboçada acima, sem a pseudo-imparcialidade que ronda a imprensa local, vou expor em quem irei votar em Natal e explicar os fundamentos da minha posição. Antes, não posso deixar de ressaltar que fico muito a vontade para tomar tal decisão, já que não sou militante e muito menos filiado a qualquer tipo de organização política.

Vou votar em Fernando Mineiro porque acredito que ele apresenta um projeto de desenvolvimento inclusivo e um modo de fazer política, que tem como pilar fundamental a noção do diálogo.

Durante a sua atuação como vereador, e depois como deputado estadual, Fernando Mineiro atuou na defesa de bandeiras imprescindíveis para a cidade. Com conhecimento de causa, fomentou o debate em torno do plano diretor, da gestão da água, da defesa das minorias, de direitos. Fernando Mineiro é o que mais atende a minha concepção de democracia. É uma pessoa aberta a conversa e nunca toma uma decisão sem ouvir aqueles que representa.

Penso que Natal precisa de participação social. Não é possível mais consolidar políticas públicas, que ditam o presente e o futuro da cidade, sem chamar a sociedade para o debate, sem envolver os cidadãos, os principais interessados. Esta maneira de gerir a coisa pública tem de acabar.

Entendo que os natalenses estão cansados da política, que desconfiam do diferente em decorrência da fé depositada – e não correspondida – na mudança que Micarla de Sousa, em 2008, dizia encarnar. Porém, nada pode ser pior do que votar com medo. Democracia é coragem, esperança e Natal precisa se (re) inventar.

Há outros bons candidatos. Mas numa eleição a gente procura votar naquele que considera o melhor. Por isso escolhi Mineiro.

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

16 Responses

  1. Gustavo disse:

    Mais que honestidade intelectual, declarar o voto, nessas circunstâncias, é um ato de respeito aos próprios leitores da Carta. Como você bem disse, Daniel, essa pseudo-imparcialidade chinfrim não é a tônica só no RN, mas no Brasil como um tudo, onde veículos de comunicação apoiam descaradamente certos candidatos mas insistem e posar de imparciais. Não que a Carta esteja com A ou B, mas quando você, idealizador do projeto e um dos seus principais colunistas, torna público seu voto, deixa claro e óbvio algo que as pessoas insistem em não enxergar: neutro, só sabão. Ninguém se despe de suas convicções políticas ou ideológicas quando se manifesta. Em 2008, o The New York Times e o The Washington Post, além de outros meios, em respeito e consideração às milhões de pessoas que os leem diariamente, declararam publicamente apoio a Obama. O The
    Wall Street Journal, do Murdoch, por sua vez, fez uma campanha baixíssima contra o então candidato, sendo racista e xenofóbica inúmeras vezes. Foi esse mesmo jornal que pagou de imparcial durante todo o pleito. Só tenho a parabenizá-lo pela transparência e respeito aos leitores da Carta, independentemente de quem fosse seu candidato.

  2. José Américo disse:

    Subscrevo as palavras de Gustavo e acrescento: também voto em Mineiro!

    Meus colegas e amigos acham que sou petista até a alma, por defender muitas das idéias e decisões do Governo federal, especialmente as que contrariam os interesses do “Deus Mercado” e seus vassalos, porém, não sou filiado e nem participo de qualquer organização política, assim como você, o que não me impede, por certo, de procurar sempre uma via mais interessante do que a liberal, a conservadora e as que propõem um mundo cada vez mais financeirizado e individualista.

    Não jogo fora meu voto, pois é o único meio de fazer valer minha opinião no pleito eleitoral, o qual se desenha – infelizmente – para um desfecho com mais uma vitória de um representante das oligarquias políticas locais, embora ele – e seus correligionários – façam questão de a toda hora demonstrar que faz parte de uma divergência do grupo político familiar, o que nós bem sabemos pode ser apenas uma mera estratégia para revezamento no poder e exercício dos cargos.

    Mineiro consegue reunir essas qualidades por você elencadas, Daniel, além de realmente ser o “novo” na política potiguar, o único (sem profecias, rs) que pode, de fato, representar uma verdadeira mudança na orientação da gestão pública de Natal.

    Ao contrário dos outros principais candidatos, não é amigo e vezeiro das elites que enterram Natal a cada 4 anos, o que já representa uma ENORME mudança, por si só.

    Parabéns à Carta, por mais uma demonstração de respeito ao leitor/internauta que os acompanha.

    PS: eu bolo de rir toda vez que escuto uma dupla feminina de uma certa Rádio Potiguar proclamar sua “imparcialidade” na frente do Patrão, um Deputado em pleno exercício do mandato…

  3. Daniel Menezes disse:

    Opa, concordo com os Srs.

    O que me incomoda não é apenas o projeto que costuma ser aprovado para a cidade, mas a maneira como as coisas passam. Há uma questão anterior.
    Não há discussão e as políticas públicas são construídas e decididas por meia dúzia de pessoas. A população não é ouvida, envolvida. Vide o modelo de implementação da Copa em Natal e, agora, no caso da via costeira…
    Quanto a Carta, expressei a minha opinião, que pode não ser a dos demais colunistas, porque, quando criamos esse espaço, foi justamente para romper com a dita imparcialidade que reinava na esfera jornalística local.
    O jornalista local tenta esconder os interesses que defende, fala em imparcialidade e usa seu veículo para atacar adversários do seu líder, faz miséria, inclusive, recebendo dinheiro público. Ataques pessoais, fofocas familiares, defesa de um ponto de vista desqualificando moralmente quem pensa diferente, etc… Isso é o que predomina na esfera pública potiguar…
    Penso que é mais honesto transparecer como penso as coisas e o que defendo. Alias, é assim nos principais jornais do mundo, conforme Gustavo bem mencionou.

  4. Natália Bonavides disse:

    “Penso que Natal precisa de participação social. Não é possível mais consolidar políticas públicas, que ditam o presente e o futuro da cidade, sem chamar a sociedade para o debate, sem envolver os cidadãos, os principais interessados. Esta maneira de gerir a coisa pública tem de acabar.”

    É isso.

  5. lucas disse:

    Como bem disse Gustavo, parabens pela declaração Daniel. Porem, colocando meus pontos, discordo no sentido do que mineiro vai ou nao ser como prefeito, confio na boa indole de mineiro, ele me passa a sensação de falar o que sente e não o que vai dar mais ou menos voto, mas independente da pessoa não confio mais no partido do qual ele faz parte, apesar de ter sido eleitor do PT desde quando tirei meu título de eleitor.
    Hoje vejo o PT renegando e por vezes repaginando tudo o que foi combatido pelo partido, vale lembrar que as privatizaçoes das ames e upas tem sim o apoio velado do governo federal, a presidente nos proximos dias pretende lançar o mais ousado plano de privatizaçoes que esse pais jamais viu, nao que eu seja totalmente contra privatizar, acho que em alguns setores cabe sim deixar a iniciativa privada construir e gerir, as greves das universidades federais foi sumariamente ignorada pelo governo, tal qual fez o governador da Bahia com a greve dos professores locais, enfim demonstraçoes existem aos montes de que o pt ja não é mais o mesmo independente do candidato do partido.
    Por essas e outras declaro meu voto no psol, ainda nao temos parametros de como eles vao se comportar como governo, se estão realmente preparados, se nao vao usar a maquina pra distribuir cargos entre seus filiados, essas coisas que sao a pratica normal dos que ja chegaram la. e por isso mesmo ai cabe chamar de novo, mineiro e pt nao sao mais o novo Daniel, nos ja temos sim uma ideia de como eles serão no governo, e sinceramente nao espero nenhuma dessas novidades que voce tanto viu.

  6. Caio Cesão disse:

    O problema nunca foi parcialidade ou imparcialidade, inclusive tem um colunista aqui (não me recordo o nome) da Carta Potiguar que parece um uma vitrola quebrada, porque se eu falar que as cores do site estão feias, ele responde: “imparcialidade é ingenuidade”. Ele talvez tenha algum problema.

    A grande debilidade da Carta Potiguar foi ter alcançado um nível de popularidade que lhe deu uma certa “legitimidade” e conforto para ridicularizar outros candidatos que apresentam características que era típicas do PT no passado. Isso é algo que eu diria covarde e desleal. Eu, que sempre defendi o PT com unhas e dentes, briguei, xinguei, debati, pesquisei, li livros inteiros, etc. apenas para ingressar no debate político em defesa do PT (em geral), hoje, em alguns momentos, sinto um repúdio do PT tanto quanto tenho do PSDB/DEM.

    Antigamente, quando eu era criança, lembro que o Lula e seus adeptos eram tratados como subversivos, drogados, vagabundos, baderneiros, comunistas, etc. Hoje, depois que o PT alcançou o “pódium”, demonstra um tratamento aos companheiros de esquerda (PSTU, PSOL, etc) semelhante à forma como o PT era tratado pelos partidos da dita “direita”, talvez um pouco mais amena, mas já é um começo.

    Não posso achar justo que o a mídia do PT, antiga esquerda, trate os atuais esquerdistas com entonação gracejo, fazendo-os motivo de chacota. Querem ser parciais, que sejam! Mas não cometam os antigos erros da “direita” em ridicularizar militantes de outros partidos.

    Eu, mesmo defendendo o PT, nunca proferi nenhum desrespeito ou ridicularizei os militantes da “esquerda” propriamente dita. Confesso que até achava impactante eles abordarem com chavões fortes, mas sempre que eu prestava atenção, despertava-me um interesse.

    Há 6 meses, meu voto era certo do Mineiro, lendo todos os informativos que ele me enviava por e-mail, acompanhando assiduamente sua trajetória, mas hoje me causa “náusea” quando penso na possibilidade de votar nele. Talvez eu até votasse se só faltasse 1 voto para ele ganhar a eleição, mas isso não vem ao caso, porque nenhum integrante da esquerda vai vencer essas eleições. A vitória, lamentavelmente, está tranquila nas mãos de Carlos Eduardo. que também não terá meu voto.

    Se mais, meu desejo é que a Carta Potiguar reflita melhor quanto ao tom com se está tratando os que se dizem da típica “esquerda”. Há adversários muito maiores e muito mais venenosos com os quais vocês deveriam se preocupar.

  7. Daniel Menezes disse:

    Caio Cesão,

    legal tua iniciativa de expor teu ponto de vista, de discordar. Bem, eu procuro não ridicularizar nenhum dos candidatos. Exponho as minhas opiniões e a maneira como enxergo as coisas, produzindo uma análise com parâmetros explicitados.
    Não sei a quem você se refere quando diz que há membros da Carta Potiguar que ridiculariza outros candidatos.
    Se caso tenha sido eu, digo que não foi a minha intenção. Ainda assim, peço desculpa…
    Já mostrei as minhas discordâncias a respeito das demais candidaturas, mas vou reafirmá-las.
    Rogério Marinho: acho, juntamente com Mineiro, o mais preparado tecnicamente. Mas eleição não é só uma simples análise de currículo. É também a análise de um projeto. E as bandeiras de Rogério, que combinam libertarismo econômico com conservadorismo político, não me agradam.
    Carlos Eduardo: penso que ele foi um bom prefeito. Seria a minha segunda opção. Porém, é importante que se diga: ele foi fortemente beneficiado pelo PT, enquanto base de sustentação da sua gestão. Virgínia Ferreira desempenhou papel fundamental. Acho que o PT liderando a prefeitura poderia implementar processo mais intenso de mudança.
    Hermano Morais: ele também é preparado, mas não voto no projeto político que empodera Henrique Alves e o grupo de Micarla de Sousa. Suas bandeiras também não levam em consideração as noções de participação e cidadania.
    Robério Paulino: também tem preparo técnico. Porém, até o momento mostrou que não se preparou para a disputa, não conhece Natal. Também me desagrada a postura de “vanguarda” – eu trago a verdade -, ruim para estabelecer o diálogo que ele apresenta. A ênfase nos títulos também é algo conservador, alias, estratégia utilizada pelos arautos da direita. O discurso em defesa da “ética” e da superioridade moral retira o meu voto. A questão na política não é apenas sobre honestidade. A política não pode ser apenas rouba ou não rouba, pois há pessoas honestas na esquerda e na direita. Para mim, o que importa é o projeto político e a capacidade que um político apresenta de fomentar o debate, de construir a cidade de uma maneira participativa e democrática.
    Veja que não faço chacota com ninguém, Só não concordo com determinadas posturas e bandeiras dos demais candidatos.
    O debate se faz com a divergência de idéias e respeito das pessoas. Tento fazer isso…

  8. Daniel Menezes disse:

    Lucas,

    concordo com tua crítica as ames e upas. Digo que o governo federal não apoia veladamente, mas de modo aberto. Escrevi isso em texto anterior sobre o assunto.
    A saúde não pode ser tratada mercadologicamente. As terceirizações são perniciosas: funcionários ganham pouco e o custo acaba saindo mais alto para o Estado.
    Mas não acredito nessa perspectiva de imaginar que o PSOL vai entrar e, no final das contas, “negar a política”.
    Numa perspectiva realista, entendo que é preciso dialogar com os partidos e setores conservadores da sociedade que esses partidos representam. Isso não significa aceitar as suas pautas.
    Não se governa sem bases sociais e políticas. Não imagino que um partido vai entrar, ganhar e mudar tudo numa canetada, como Robério passa…
    A política é uma construção contínua… Leva tempo… se perde e se ganha. Vejo, nesse sentido, Mineiro como o mais preparado para estabelecer amplo diálogo sobre como devemos construir a cidade…
    abs.

  9. Jefferson disse:

    C…. Cabeça tava inspirado. Prabenizo também pela tua iniciativa. Sei o quanto vossa pessoa leva este canal a sério. Se exposr tua opinião é porque pensa isso mermu.

  10. Inácio Loyola disse:

    Valeu Daniel, é por isso que leio a carta potiguar e seus textos.

  11. Ana Flavia disse:

    A carta potiguar é diferente e diz o seu voto. A imparcialidade imparcial da imprensa de Natal: “niguém” sabe quem o jornal de hoje apoia, novo jornal, tribuna do norte. Ninguém sabe em quem Thaisa Galvão vai votar e ela pxua a sardinha. Sua atitude marca uma mudança no modo de posição na imprensa. As vezes não aceito as posições, mas gosto do debate do site. muito bom!

  12. Admirador disse:

    Viva a Carta Potiguar!

  13. Vinicius disse:

    Concordo com o comentário anterior, a tua ação é algo novo na imprensa.

  14. Lucas disse:

    Caro Daniel, fazendo o contraponto ao que voce expos, o psol tem fortes chances de ganhar em belem, inclusive em primeiro turno, e macapá. no rio de janeiro é o mais forte concorrente do atual prefeito que conta com a estrutura das tres esferas de poder. nada mal pra um partido com menos de 10 anos de vida e 1 minuto de tv ne nao, se por lá a população acha que eles tem condiçoes de governar porque por aqui nao teriam.
    Sei que fazer politica é muito mais do que belas palavras e lindos sonhos, mas acredito que se possa aprender sim, e faze-lo de forma muito mais limpa do que o que será feito pelo pt no poder. O grande problema Daniel, é que o pt hoje em dia mais do que dialogou com os setores conservadores, na verdade adotou, mais que isso, entranhou em suas engrenagens as mesmas praticas que deveria combater. O pt nao tem mais legitimidade pra dialogar, todos os partidos que com ele se coligam ja o fazem na perspectiva de praticar o mais do mesmo porque sabem que é assim que o partido tambem age.
    Acho que devemos criar alternativas de poder, e de todos os atuais concorrentes, o unico que ainda nao chefiou o municipio foi o psol, todos os outros de forma direta ou indireta ja tiveram sua oportunidade de fazer algo diferente e nada fizeram, mais uma vez discordo dessa tese de que mineiro é o novo e vai adotar praticas novas e diferenciadas, respeito a pessoa do mineiro, ele me parece ser muito sincero no que ele pretende, mas mais uma vez afirmo, no pt os desejos dele nao passarao disso, meros desejos.
    Com relaçao a critica do caio cesao, discordo de voce caio, sempre leio a carta, nem sempre concordo com os textos, alias ultimamente mais discordo do que concordo, mas sempre respeitei a opiniao dos autores, e sempre vi minhas discordancias respeitadas, acho que a melhor forma pra isso é fazer o bom debate com ideias, tente assim da proxima vez, e continue lendo, aqui pelo menos voce dialoga, diferente de outros meios que ou ignoram ou sequer publicam seus textos.

  15. Caio Cesão disse:

    Tinha escrito aqui um texto longo, fundamentado e bem abrangente, estava terminando mas parei pra almoçar e, após alguns segundos, deu uma queda de energia e perdi tudo, infelizmente. Na próxima vez vou escrever no word. Não estou mais com paciência pra pensar tudo de novo. Em uma outra publicação da carta potiguar eu retomo o tema.

    Mas, basicamente, era pra dizer que o PT não é mais de esquerda. Apenas fica em cima do muro e cai pro lado que é conveniente, independente das consequências. Eu prefiro lidar com a sinceridade e o orgulho ideológico da direita a lidar com as surpresas desagradáveis daqueles que são denominados de “centro”.

    Daniel, não se sinta ofendido, mas se a sua 2ª opção é o Carlos Eduardo, espero que não seja pela mesma sensação que tem a maioria do povão, que ficava feliz porque antes havia “pão e circo”, coisa que até isso Micarla tirou, acho que não é um bom ponto de partida para preferi-lo. Cadu é da família responsável por grandes atrasos ao RN, mesmo você achando que o discurso não funciona, e aqui, como predomina os coronéis, realmente talvez não funcione. Mas funcionou no Ceará, Piauí, Pernambuco, etc. coincidência ou não, o RN está atrás e praticamente em todos os índices sociais quando comparado a esses estados. Nesses estados o espírito cívico é maior..

    Cara, tinha muito mais coisa, mas agora não estou lembrado…

    O que eu for lembrando vou postando em outras matérias ou aqui, se eu voltar.

    Abraços.

  16. Matt Lima disse:

    Gostei bastante, também acredito que Mineiro é o melhor dessa eleição. É uma questão de bom senso e lógica em comparação.

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